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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pneus: alinhamento e balanceamento de rodas evitam acidentes

Cambagem excessivamente negativa "come" a parte interna do pneu, facilitando ocorrência de acidentes


Luís Alberto Caju

   Para diversos motoristas, só merecem cuidados motor, amortecedores e parte elétrica do carro. Os pneus, iguais aos primos pobres, ficam relegados a segundo plano. Porém, alerta o gerente geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone, José Carlos Quadrelli, que é recomendável alinhar e balancear as rodas (pneus não se balanceia) a cada 8 mil quilômetros. “É importante verificar sempre que houver troca de pneus/rodas, vibração do volante ou veículo, for efetuado rodízio de pneus, um pneu ou câmara de ar passar por conserto por causa de furo ou corte, um quando bateu em algum obstáculo na pista ou buraco provocando empenamento do aro, perda do contrapeso de balanceamento ou pneu que gastou muito em pontos isolados”, explicou.

  Segundo ele, alinhar significa buscar o equilíbrio em movimento do veículo. Este procedimento é executado medindo e ajustando os ângulos em que as rodas do automóvel fazem em relação ao piso e às linhas de centro do carro, equilibrando todas as forças atuantes no veículo, como gravidade, força centrífuga, força de viragem “Tudo para proporcionar maior eficiência de rolamento, desgaste uniforme dos pneus, melhor estabilidade e mais segurança para motoristas e passageiros”, disse.

  De acordo com Quadrelli, o balanceamento é acompanhado do alinhamento, envolvendo o conjunto pneu e roda. Ele evita as trepidações no carro em velocidades acima de 60 km/h, deterioração do pneu e dos componentes de suspensão como amortecedores, molas, buchas, além de sanar problemas de direção e comprometimento da capacidade de frenagem.

                                      Pneu “careca” aumenta riscos de acidentes

  Outro item importante, explica Quadrelli, é a cambagem na roda, que consiste num ajuste do ângulo de inclinação vertical dela em relação ao solo. “O principal indício de que é necessário fazer esse ajuste é desgaste irregular em um dos ombros dos pneus (conforme foto ilustrativa dessa reportagem)”, disse. Esse problema ocorre por causa da cambagem excessivamente positiva (desgaste no lado externo do pneu) ou negativa (desgaste no lado interno). “O desgaste irregular influi no contato do pneu com o solo reduzindo a aderência, estabilidade e a eficiência de frenagem”, explicou.

  Para manter a segurança do automóvel não é recomendável usar pneus recauchutados. Segundo Quadrelli, ao contrário dos modelos usados em caminhões e ônibus, os de veículos de passeio não foram produzidos para sofrer recauchutagem. “Durante sua vida original, a estrutura deste tipo de pneu sofre fadiga. A aplicação de uma nova banda de rodagem exige muito do pneu e ele não foi projetado para essa resistência. A melhor opção é usar um novo, com maior durabilidade”, frisou.

  Caso o motorista insista em transitar com pneu “careca” ele vai alterar a direção do veículo, não vai absorver corretamente os impactos, não transfere forças de tração e frenagem, além de não suportar cargas. “Um pneu em mau estado de conservação compromete diversas funções realizadas no automóvel, aumentando as chances de ocorrências de acidentes”, finalizou.  




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