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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Kombi: Volkswagen vai tirar utilitário de linha

A Kombi liderou sempre as vendas no seu segmento

Após 56 anos de produção, a Volkswagen vai tirar o veículo de linha

Luís Alberto Caju


 Após 56 anos de produção no Brasil, a Volkswagen vai tirar de linha um de seus veículos mais famosos e duradouros no País. Com mais de 1,5 milhão de unidades colocadas no mercado, a Kombi é a prova do sucesso e versatilidade, sempre na liderança no segmento onde atua. Nunca perdeu o primeiro posto de sua categoria. Nenhum outro utilitário aliou tanta versatilidade no transporte de cargas e passageiros com baixo custo de manutenção.

  Dos itens de série, os últimos modelos saiam de fábrica com dois cintos de segurança automáticos de três pontos, um cinto de seg. abdominal, iluminação do compartimento do motor, janela traseira em vidro transparente, aquecível, brake-light, revestimento do assoalho da cabine em borracha, revestimento do assoalho em borracha no compartimento de passageiros/de carga, revestimento do fundo do porta-malas em feltro liso e temporizador do limpador de para-brisa.

  A Kombi teve sempre bom desempenho no seu segmento. Acelera de 0 a 100 km/h em 16,6s, modelo gasolina e 16,1s, quando movida a etanol, atingindo a velocidade máxima de 130 km/h. O motor conta com 1.390 cm³ e torque líquido máximo de 12,5 kgfm a gasolina e 12,7 kgfm a etanol. Os freios dianteiros são a Disco e traseiros a Tambor. Medindo 4.505 mm, largura de 1.920 mm e altura de 2.040 mm, a Kombi consegue transportar 1 tonelada de carga coberta. Outro destaque do veículo era transmissão manual de quatro velocidades, direção mecânica, pneus 185/R14, reservatório para 45 litros de combustível e a capacidade para levar nove passageiros.

 Idealizada pelo holandês Ben Pon na década de 1940, ele pretendia incluir o confiável conjunto mecânico do Fusca num veículo leve de carga. A produção começou na Alemanha em 1950. Na época, o grande destaque era carroceria monobloco, suspensão reforçada e o motor traseiro, refrigerado a ar, de 25 CV. As primeiras unidades fabricadas no Brasil, em 1957, com índice de nacionalização de 50% tinha motor de 1.200 cm³. O ano de 1961 marcou a chegada ao mercado do modelo de seis portas, nas versões luxo e standard, com transmissão sincronizada e índice de nacionalização de 95%. A versão pick-up apareceu em 1967, com motor de 1.500 cm³ e sistema elétrico de 12 volts.





  Só no final de 2005, a Kombi passou a ser equipada com motor 1.4 Total Flex (arrefecido a água), até 34% mais potente e cerca de 30% mais econômico do que o antecessor refrigerado a ar. De janeiro de 2006 a primeiro semestre de 2012, o veículo teve mais de 170 mil unidades produzidas. Com o novo motor, a Kombi desenvolve potência de 78 CV quando abastecido a gasolina e 80 CV, a etanol.

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