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Nova Fiat Strada alcança marco de meio milhão de unidades produzidas em Betim (MG)

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quarta-feira, 10 de julho de 2019

Volkswagen Caminhões e Ônibus: mais de 135 mil veículos customizados pelo BMB



  • Centro de otimizações exclusivo da marca comemora a maioridade em soluções sob medida
  • Unidade internacional no México fortalece operação

Luís Alberto Alves/Hourpress 

O BMB acaba de completar 18 anos de existência, período no qual se especializou em customizar os caminhões e ônibus Volkswagen, e aproveita esse marco para modernizar suas instalações, garantindo fôlego para a demanda crescente de veículos sob medida,  que acaba de superar o volume de 135 mil unidades. Hoje, esses modelos já correspondem a 25% de tudo o que é produzido em Resende e ganham cada vez mais espaço nas estradas brasileiras e latino-americanas.
Para Rodrigo Chaves, vice-presidente de Engenharia da VWCO, essa oferta é crucial. “Fomos a primeira montadora a entregar veículos especiais e hoje isto já é uma demanda indispensável do mercado, seguindo nosso conceito ‘menos você não quer, mais você não precisa’. Nossa flexibilidade na produção e capacidade de inovar na engenharia respaldam essa estratégia de negócio e estimulam esse crescimento.”
Entre as otimizações mais pedidas no Brasil, estão o segundo eixo direcional para transformação em 8x2, a flexibilização do entre-eixo e a inclusão de itens como ar condicionado. Com pouco mais de dois anos desde a inauguração de sua fábrica no México, o BMB já faz a diferença para os negócios da montadora no país e tem entre suas principais soluções a customização com quinta-roda e a oferta da suspensão pneumática.
“Ao longo desses 18 anos, acumulamos know-how no negócio que nos habilitam a avançar ainda mais. Por isso, estamos investindo em nossa operação, trazendo para nossa empresa os padrões mais modernos não só em produção, mas também em gestão de pessoas e sustentabilidade”, explica Bernardo Balbinot, diretor do BMB.
Parceria exclusiva que só cresce
O BMB conta com mais de 20 modelos diferentes em seu portfólio de modificações e está a 100 metros da fábrica da VWCO, em Resende, no Estado do Rio de Janeiro, para facilitar suas atividades. Também no México, sua operação fica no mesmo parque industrial da VWCO para benefício do cliente.
“Não é só na proximidade física que o mercado é favorecido. O trabalho em parceria com a engenharia da Volkswagen Caminhões e Ônibus traz vantagens diretamente ao cliente com relação à agilidade da entrega e disponibilidade dos veículos, assegurando a garantia de fábrica”, afirma Bernardo.
O portfólio de produtos é vasto, graças aos processos implementados nos últimos anos para redução no custo e na complexidade, que hoje incentivam essa expansão crescente do negócio de solicitações de veículos especiais. É com uma estrutura multifuncional envolvendo diversos setores da empresa que a marca atende aos pedidos específicos dos clientes.
Sucesso internacional
O mercado de exportação também absorve boa parcela desse portfólio segmento especial e viu o embarque dessas unidades saltar nos últimos anos rumo a mais de 30 países da América Latina, África e Oriente Médio. Tamanho êxito é o que motivou a internacionalização desse modelo de negócio em parceria: em 2017, a BMB inaugurou o primeiro centro de customizações da Volkswagen Caminhões e Ônibus no exterior, localizado no México.

Mercedes-Benz: Caminhões Actros elétricos iniciam testes em clientes na Suíça




  • eActros de 18 toneladas opera em serviços de logística da Camion Transport na região de St. Gallen 
  • Rede de supermercados Migros utiliza um eActros de 25 toneladas no transporte entres suas unidades na área de Zurique
  • Com autonomia de até 200 km, eActros cobre com segurança sua carga diária de trabalho
  • Veículos fazem parte da “Frota de Inovação” da Mercedes-Benz Trucks para testes de caminhões elétricos pesados em clientes
Luís Alberto Alves/Hourpress

Dois caminhões eActros totalmente elétricos começaram a operar na Suíça. Um modelo de 2 eixos e 18 toneladas de PBT (peso bruto total) atua em serviços de logística da Camion Transport na região de St. Gallen. Já a rede de supermercados Migros utiliza uma versão de 3 eixos e 25 toneladas de PBT para o transporte entres suas unidades na área de Zurique.
A entrega oficial dos veículos às empresas ocorreu em 19 de junho, na Mercedes-Benz Trucks de Schlieren, próxima à cidade de Zurique. Os veículos são parte da "Frota de Inovação" do eActros que visa testar os caminhões elétricos pesados junto aos clientes. Cada um dos caminhões em teste na Suíça precisa cobrir cerca de 150 km por dia, o que é plenamente atendido pela autonomia do eActros, de até 200 km. As baterias são recarregadas nos depósitos dos clientes durante a noite.
“Na Alemanha, o eActros livre de emissões vem passando por testes práticos em vários clientes”, diz Jürg Lüthi, CEO da Mercedes-Benz Trucks Suíça. “Com a participação da Camion Transport e da Migros, estamos felizes em receber os primeiros clientes da Suíça provenientes de diferentes setores, o que enriquece ainda mais os nossos testes”.
Camion: transporte livre de emissões no centro da cidade
Na Camion Transport, o eActros da Mercedes-Benz faz parte do projeto de sustentabilidade “centro da cidade livre de emissões”. O caminhão elétrico transporta cargas em geral do Centro de Distribuição da Camion em Schwarzenbach até a região de St. Gallen, o que inclui entregas em pontos da área central desta cidade. A carga é transportada em uma carroçaria intercambiável com plataforma de elevação.
“O tópico da gestão sustentável está profundamente enraizado em nosso grupo empresarial”, diz Josef Jäger, diretor da Camion Transport. “Com os testes do eActros da Mercedes-Benz e a experiência resultante, estamos dando um passo à frente rumo à nossa meta de trazer suprimentos aos centros urbanos de maneira livre de emissões a partir de 2025”.
Migros: entregas ecologicamente corretas nos supermercados 
A Migros utiliza o eActros para abastecer unidades de seus supermercados no centro de Zurique e arredores, a partir de seu Centro de Distribuição de Zurique-Herdern. As rotas apresentam vários desafios topográficos ao veículo, especialmente terrenos montanhosos. Para atender à demanda da Migros, o eActros recebeu uma carroçaria baú com opção de refrigeração, podendo transportar pallets.
“Com o eActros da Mercedes-Benz, faremos o abastecimento das unidades de nosso supermercado de Zurique de maneira livre de emissões – um marco de progresso alinhado com o espírito de nossa filosofia corporativa, que se caracteriza pelo senso de responsabilidade social, ecológica e econômica”, ressalta Marco Grob, chefe de Logística de Transporte da Migros em Zurique.
eActros oferece autonomia de até 200 km
A base desse caminhão pesado elétrico Mercedes-Benz é fornecida pela estrutura do Actros. Porém, a arquitetura do veículo foi configurada para o sistema de propulsão elétrica, com uma alta proporção de componentes específicos. Dois motores elétricos localizados junto aos cubos de roda do eixo traseiro proporcionam a força de tração. Esses propulsores geram 126 kW de potência cada um, com torque máximo individual de 485 Nm. As reduções de engrenagem convertem esse torque para 11.000 Nm cada, resultando num desempenho de rodagem equivalente ao de um caminhão com motor a diesel.
As baterias de íons de lítio com capacidade de 240 kWh dão ao eActros a energia necessária para uma autonomia de até 200 km. Dependendo da carga disponível, as baterias podem ser recarregadas totalmente em duas horas a 150 kW.
Sobre a "Frota de Inovação" do eActros 
Como parte dos testes práticos da "Frota de Inovação", caminhões pesados eActros de 18 e 25 toneladas são colocados em operação por clientes de vários setores, trabalhando em suas operações regulares diárias. Os testes dessa frota são compostos de duas fases, cada uma com dez clientes. O feedback é utilizado no desenvolvimento do eActros visando a produção em série. A meta é possibilitar a distribuição limpa e silenciosa nas áreas urbanas com caminhões pesados a partir de 2021.
O desenvolvimento e os testes dos caminhões elétricos pesados para distribuição fazem parte do projeto "Concept ELV²", que recebe fundos do Ministério Federal do Meio Ambiente da Alemanha (BMUB) e do Ministério Federal dos Assuntos Econômicos e Energia (BMWi). 
Daimler lidera o desenvolvimento de veículos comerciais elétricos
O Grupo Daimler é líder no desenvolvimento de veículos comerciais elétricos. O eCanter, da marca asiática FUSO, foi o primeiro caminhão leve totalmente elétrico produzido em série. Na Daimler Trucks, destacam-se ainda o Freightliner eCascadia, caminhão pesado elétrico para operações de longo percurso e uma versão do Freightliner eM2 106 do segmento de caminhões médios (PBT de 9 a 12 toneladas). A eles, juntam-se os testes em clientes com o eActros.
Na Daimler Buses, o exemplo marcante são os ônibus elétricos eCitaro que operam no centro histórico da cidade de Heidelberg e no distrito Franklin de Mannheim, na Alemanha. Na Mercedes-Benz Vans, a eSprinter está pronta para o lançamento no mercado, previsto para o segundo semestre de 2019.
Esses desenvolvimentos da Daimler garantem que todos os aspectos do transporte sejam atendidos por modelos elétricos. Juntamente com a capacidade de carga, os principais objetivos são a sustentabilidade e a redução de ruídos. É exatamente nessas situações, com frequentes paradas, frenagens e acelerações, que as vantagens da tecnologia de propulsão elétrica são importantes.  Os habitantes das cidades ganham ar mais puro e menos ruído. E como vantagem adicional, os veículos elétricos em grande parte, não são afetados por restrições de acesso a áreas urbanas.
 

Mercedes-Benz: Liderança de mais 50% nas vendas de ônibus no semestre



  • Empresa emplacou aproximadamente 5.000 ônibus nos primeiros seis meses de 2019
  • Renovações e ampliações de frotas de ônibus urbanos puxam as vendas em 2019
  • O 500 RSDD 8x2 para carroçarias Double Decker e High Decker com ESP, EBS e freio a tambor é novidade no segmento rodoviário
Luís Alberto Alves/Hourpress

A Mercedes-Benz segue mantendo a liderança nas vendas de ônibus no Brasil. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, a marca emplacou aproximadamente 5.000 unidades, volume 55% superior às 3.218 unidades do mesmo período de 2018. Com isso, conquistou 52,5% de participação de mercado no segmento acima de 8 toneladas de PBT – peso bruto total.
“As renovações e ampliações de frota do transporte coletivo urbano vêm puxando as vendas do setor neste ano”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Vale destacar o emplacamento de 2.989 ônibus da marca neste segmento, alcançando a liderança em urbanos com 76% de market share. Esse volume de vendas é 37% maior em relação às 2.171 unidades do primeiro semestre do ano passado”.
No segmento rodoviário, a liderança da Mercedes-Benz supera os 56% de participação de mercado, com o emplacamento de 835 unidades e crescimento de 21% no volume de vendas frente às 687 unidades do mesmo período de 2018.
O 500 RSDD com ESP, EBS e freio a tambor é novidade em 2019
No primeiro semestre de 2019, a Mercedes-Benz lançou uma grande novidade para o ônibus rodoviário O 500 RSDD 8x2. Já está disponível aos clientes os sistemas ESP (controle eletrônico de estabilidade) e EBS (sistema eletrônico de freio) juntamente com freio a tambor, todos itens de série deste modelo. Além de ampliar o padrão de segurança do veículo, isso facilita a manutenção, reduzindo assim o custo operacional.
O chassi O 500 RSDD 8x2 de 4 eixos é indicado para carroçarias de até 14 ou 15 metros de comprimento, nas configurações Double Decker (ônibus de dois pisos com assentos para passageiros) e High Decker (piso superior com assentos e piso inferior exclusivo para bagagens).
O conjunto ESP e EBS com freio a tambor também pode ser solicitado, como opcional, para os chassis rodoviários O 500 RS e RSD 6x2, que já contam com a versão de freios a disco de série, ampliando as opções de escolha para os clientes.
“Com a evolução do mercado, o O 500 RSDD deixou de ser um produto de nicho, passando a atender um segmento em crescimento, especialmente para médias e longas distâncias e turismo de luxo”, diz Walter Barbosa.
Foco na redução de custos operacionais para os clientes
Em 2019, a Mercedes-Benz continua inovando para sustentar a liderança histórica da marca em vendas de ônibus no Brasil. “Além do foco em conforto e segurança para os passageiros, nosso time está totalmente dedicado a apoiar os clientes na redução do consumo de combustível e de custos operacionais, contribuindo para a eficiência e a rentabilidade de seus negócios”, diz Walter Barbosa. “Com 21 ônibus da nossa frota de demonstração, estamos indo às operações dos clientes para apresentar nossas tecnologias e comprovar, na prática, que elas trazem os resultados esperados e que vale investir nos produtos e serviços da marca. Também estamos intensificando nossa presença nas empresas de ônibus com os Consultores técnicos BSP e inovamos com os Consultores Gerenciais”.

Mercedes-Benz: Actros 2651 é o caminhão vendido da marca em 2019




  • Mais de 2 mil unidades desse modelo foram emplacadas no primeiro semestreCom as linhas Actros e Axor, Empresa lidera as vendas de extrapesados no ano, com quase 7.100 unidades emplacadasDemandas do agronegócio, mineração, logística, transporte de químicos e de combustíveis puxam as vendas de extrapesadosMercedes-Benz continua liderando as vendas totais de caminhões no BrasilClique aqui e veja vídeo do Actros em operação

Luís Alberto Alves/Hourpress

O caminhão extrapesado Mercedes-Benz Actros 2651 6x4 reafirma seu crescente sucesso no País e novamente se destaca como o campeão de vendas da marca no mercado brasileiro. Ao longo do primeiro semestre de 2019, foram emplacadas 2.070 unidades do modelo, o que representa um crescimento de 76% sobre as 1.177 unidades do mesmo período do ano passado.
“Estamos muito satisfeitos com o êxito deste modelo, bem como de toda essa linha de extrapesados”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “O Actros é o caminhão que o cliente pediu, que sempre traz as novidades esperadas por transportadores e motoristas, com o melhor custo operacional, mais robustez e mais conforto. Afinal, ‘As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve’. E nossos clientes nos dão a melhor resposta, que é a preferência crescente por esse moderno, produtivo e rentável caminhão produzido no Brasil para a realidade do transporte”.
Com Actros e Axor, Mercedes-Benz lidera as vendas de extrapesados 
“Graças ao ótimo desempenho comercial da família Actros e também da linha Axor, nós lideramos as vendas de extrapesados no Brasil no primeiro semestre de 2019”, informa Roberto Leoncini. “No volume acumulado de janeiro a junho, foram emplacadas 7.097 unidades, o que significa um crescimento de 73% sobre as 4.098 unidades do mesmo período de 2018. Com isso, a marca reforça a liderança do segmento, com quase 28% de participação de mercado”.
Nos primeiros seis meses do ano, foram emplacados 5.541 caminhões extrapesados rodoviários da marca, com 97% de crescimento nas vendas em relação às 2.806 unidades do mesmo período de 2018. No segmento fora de estrada, foram 1.556 unidades, 20% a mais em comparação com as 1.292 unidades vendidas até junho de 2018.
Setores do agronegócio, como transporte de grãos, cana-de-açúcar e madeira, seguem puxando as vendas de caminhões extrapesados em 2019, além do transporte de combustíveis, logística, produtos químicos e outros.
A linha Actros é formada pelos modelos rodoviários 2651 6x4, 2646 6x4 e 2546 6x2, pelo Actros 4160 SLT 8x8 e também pelo modelo 4844 8x4 para aplicações fora de estrada.
A linha Axor oferece um amplo portfólio. Para o segmento rodoviário: cavalos mecânicos 1933, 2036 e 2041 (4x2); 2533, 2536 e 2544 (6x2) e 2644 (6x4). Para operações fora de estrada: 3131 6x4 (plataforma, basculante e betoneira), 3344 6x4 (basculante, cavalo mecânico e plataforma) e 4144 6x4 (basculante). 
Os caminhões Actros e Axor são reconhecidos no mercado por sua força, excelente desempenho e elevada robustez, resistência e produtividade. Também se destacam pela alta capacidade de carga, reduzido consumo de combustível e menor custo operacional e de manutenção, além do alto padrão de conforto e bem-estar a bordo de suas cabinas. Dessa forma, asseguram a rentabilidade para os negócios de transporte e logística dos clientes, bem como a satisfação dos motoristas.
As empresas que reconhecem e valorizam a tecnologia como fator de conforto e produtividade no dia a dia do transporte têm ainda a opção “Megaspace Segurança” para agregar mais valor ao seu Actros. Essa versão vem equipada com cabina Megaspace e itens exclusivos, como Controle de Proximidade, Sistema de Orientação de Faixa de Rolagem e Assistência Ativa de Frenagem (ABA).
Liderança geral no mercado de caminhões
“O sucesso nas vendas de extrapesados contribui de uma forma muito importante para o nosso resultado como um todo no mercado brasileiro de caminhões, do qual somos líderes com quase 30% de participação nos primeiros seis meses do ano”, afirma Leoncini. “Foram 13.126 unidades emplacadas – entre modelos das famílias Actros, Axor, Atego e Accelo – o que corresponde a 59% de aumento em volume na comparação com as 8.248 unidades do mesmo período de 2018”.
O êxito da marca deve-se também à solução completa que oferece aos clientes, tendo por base o amplo portfólio de Peças e Serviços, que inclui três linhas de peças de reposição (genuínas, remanufaturadas e Alliance), Planos de Manutenção, sistema de gestão de frota e rastreamento Fleetboard, Serviço Dedicado Conectado, atrativos financiamentos do Banco Mercedes-Benz (CDC, BNDES Finame, Leasing Operacional e Leasing, além de produtos de seguros), planos do Consórcio Mercedes-Benz e negócios com seminovos da SelecTrucks.
Esse pacote de soluções é disponibilizado aos clientes por meio da Rede de Concessionários Mercedes-Benz, presente em todos os estados, com aproximadamente 180 pontos de atendimento junto às principais rotas de transporte e logística do País.

Daimler AG e BMW Group assinam contrato para desenvolver tecnologias de condução autônoma



  • Novos sistemas de assistência ao motorista, condução autônoma em rodovias e novas tecnologias de estacionamento autônomo estão entre as metas iniciaisParceria de longo prazo permitirá às empresas implementar tecnologias de forma independente em seus veículosTecnologias deverão estrear em veículos de série a partir de 2024


Luís Alberto Alves/Hourpress

A Daimler AG e o BMW Group assinaram, na última quinta-feira (4), um acordo de longo prazo para o desenvolvimento de novas tecnologias de condução autônoma e sistemas de assistência ao motorista. A parceria é fundamental para a mobilidade do futuro e representa uma cooperação estratégica cujo objetivo é disponibilizar no mercado essas tecnologias nos veículos em série a partir de 2024. 
Além disso, a parceria poderá futuramente se estender para a implantação de tecnologias autônomas em áreas urbanas e centros das cidades, agregando ainda outros fabricantes de equipamentos ("Original Equipment Manufacturer", ou OEM na sigla em inglês). 
As duas empresas implementarão as tecnologias em seus respectivos veículos de série de forma independente. No total, a cooperação envolve mais de 1.200 especialistas em desenvolvimento, que atuarão muitas vezes em equipes mistas. As equipes estarão baseadas em diferentes localidades na Alemanha, incluindo o o Centro de Tecnologia da Mercedes-Benz (MTC, na sigla em inglês), na cidade de Sindelfingen, próximo a Stuttgart; o Centro de Testes e Tecnologia da Daimler na cidade de Immendingen, na região de Friburgo, ao sul do país; e o campus de Direção Autônoma do BMW Group na cidade de Unterschleissheim, próximo a Munique.
Além disso, a Daimler AG e o BMW Group seguirão realizando parcerias com outras empresas de tecnologias e fabricantes de automóveis que podem contribuir para o sucesso da plataforma. Os esforços se concentrarão no desenvolvimento de uma arquitetura escalável para sistemas de assistência ao motorista, incluindo sensores, bem como um centro de dados conjunto para armazenamento, administração e processamento de dados e o desenvolvimento de funções e software.
Condução autônoma: segurança em primeiro lugar 
Junto com as empresas Aptiv, Audi, Baidu, Continental, Fiat Chrysler, HERE, Infineon, Intel e Volkswagen, a Daimler e o BMW Group publicaram o documento intitulado "Safety First for Automated Driving" (Segurança em primeiro lugar para condução automatizada). Além de cobrir todos os métodos de segurança relevantes para a condução autônoma SAE nível 3/4, o documento introduz um sistema de rastreabilidade, que se estende desde o objetivo principal - ser mais seguro que a média dos motoristas - até os objetivos individuais de segurança dos vários componentes. O artigo foi publicado em 2 de julho de 2019.
A Daimler AG tem trabalhado em projetos de desenvolvimento de série não apenas para veículos específicos de Nível 3, mas também para os níveis 4 e 5. Há muito tempo líder em sistemas de segurança ativos, ela programou seus sistemas internamente desde o início. Em 2019, será lançado em San José, no Vale do Silício, seu primeiro programa piloto, com a Bosch, sobre veículos autônomos (Níveis 4/5), em ambientes urbanos. Este será o próximo marco dentro da cooperação existente entre ambos os parceiros e a cooperação continuará conforme o planejado. No início da próxima década, a Daimler apresentará ao mercado não apenas veículos altamente automatizados (Nível 3), mas também automóveis totalmente automatizados (Nível 4/5). É o único OEM no mundo a estar tão bem posicionado para aplicar a direção autônoma em todos os contextos relevantes, desde veículos de passeio e vans até ônibus e caminhões, e está, portanto, contando com soluções escalonáveis para fornecer direção automatizada.

GM: Versão premier reforça imagem de sofisticação do Trailblazer



Novidade estreia com a linha 2020 do SUV de grande porte da Chevrolet

Luís Alberto Alves/Hourpress

O Chevrolet Trailblazer é reconhecido no mercado por ser um utilitário esportivo raiz, pela arquitetura com chassi de alta resistência e pela tração 4x4 com reduzida. Recursos que permitem ao veículo encarar mesmo trilhas mais radicais no fora-de-estrada. Tudo com o maior espaço, conectividade e conforto para até sete ocupantes da categoria.
Para marcar a chegada da linha 2020 do modelo, a Chevrolet apresenta uma novidade: a versão Premier, sinônimo de máxima sofisticação para a marca. O Trailblazer passa a ser ofertado na rede de concessionárias exclusivamente nesta configuração.
“O termo sofisticação tem um significado muito particular ao segmento dos SUVs de apelo off-road. Mais do que status, itens exclusivos de acabamento ou de tecnologia precisam agregar funcionalidade. Este conceito é o que permeia o Trailblazer Premier”, diz Rodrigo Fioco, diretor de Marketing de produto da GM.
Um dos diferenciais competitivos do modelo em relação a competidores diretos está nas tecnologias de conectividade com a oferta do multimídia MyLink com Android Auto e Apple CarPlay, além do sistema de telemática avançado OnStar, que permite ao usuário comandar diversas funções do veículo pelo smartphone.
Possibilidade de resposta automática em caso de acidente e bloqueio do motor em caso de roubo são outras funções.
“Na linha 2020, estamos promovendo uma nova conveniência para o serviço de concierge, exclusiva para clientes que possuem smartphone Android. Assim, o atendente do OnStar pode enviar indicações de lugares e estabelecimentos diretamente no Waze ou Google Maps na tela do veículo”, explica Rosana Herbst, diretora de OnStar para a América do Sul.
O Trailblazer Premier é ofertado em duas opções de motorização: 3.6 V6 (279 cv de potência e 35,7 kgfm de força) e 2.8 TurboDiesel (200 cv de potência e 51 kgfm de força) com um inovador sistema que ajuda a reduzir os níveis de ruído e de vibração do veículo. A transmissão para ambos os modelos é automática, de seis marchas.
Modelo conta com todas tecnologias disponíveis para sua arquitetura
O SUV de grande porte da Chevrolet conta ainda com um dos pacotes de segurança mais completos da categoria. Além do serviço de notificação automática em caso de acidente, destaca-se o alerta de desvio de faixa, o alerta de colisão frontal, o alerta de ponto cego e o alerta de movimentação traseira.
O alerta de desvio de faixa possui uma câmera na parte superior do para-brisas que “lê” as faixas da via e emite um aviso toda vez que perceber que o veículo está saindo involuntariamente da pista. Se o pisca estiver acionado, o mecanismo entende que a manobra é intencional e não entra em ação.
O alerta de colisão frontal é outro equipamento bastante útil no dia a dia. Por meio dele, o motorista pode estabelecer eletronicamente uma distância mínima em relação ao veículo à frente, podendo, por exemplo, ser alertado caso o outro automóvel sofra uma redução de velocidade repentina. Além de luzes vermelhas piscarem na base do para-brisa, um alarme soa pelos alto-falantes do SUV.
O alerta de ponto cego auxilia o motorista em mudanças de faixa, principalmente porque uma luz acende no retrovisor externo atentando da presença ou da aproximação de um outro veículo em tráfego lateral.
Já o alerta de movimentação traseira ajuda nas manobras de marcha a ré, como nas de saída de garagem, quando a visibilidade é limitada. Sensores são capazes de detectar a aproximação de veículos vindos na perpendicular e avisar instantaneamente o condutor.
O pacote de segurança traz ainda airbags frontais, laterais e de cortina e sistema isofix para fixação de cadeirinhas infantis.
Outros destaques do veículo são os controles eletrônicos de tração (TC) e de estabilidade (ESP) e os assistentes de partida em rampas (HSA) e o de descida (HDC).
Enquanto o assistente de partida em rampas não permite que o veículo recue em saídas íngremes; o assistente de descida controla a velocidade em descidas sem a necessidade de intervenção do motorista, proporcionando maior controle do veículo.
Vale ressaltar ainda:
  • Acabamento premium da cabine
  • Acendimento automático dos faróis através de sensor crepuscular;
  • Luz de condução diurna em LED (DRL);
  • Sensor de chuva;
  • Direção com assistência elétrica inteligente;
  • Retrovisor interno eletrocrômico;
  • Partida remota do motor;
  • Câmera de ré com gráficos para auxílio em manobras;
  • Sensor de estacionamento dianteiro;
  • Vidros laterais com mecanismo de abertura e fechamento por meio da chave;
  • Sistema de áudio premium.
Ao todo são mais de 120 itens. “ O Trailblazer Premier conta com todas tecnologias disponíveis para sua arquitetura”, completa Rogério Sasaki, gerente de Marketing de produto da GM.
Até sete ocupantes
Os até sete ocupantes viajam com muito conforto no SUV de luxo da Chevrolet. São três fileiras de assentos em diferentes níveis de altura, proporcionando ótima visibilidade para todos. Mesmo quem vai acomodado na parte traseira conta com sistema de climatização individual e ajustável.
Há também muito espaço para bagagem. O compartimento do utilitário da Chevrolet vai de 205 litros a 1.830 litros, dependendo da configuração dos bancos.
O modelo tem 4,88 metros de comprimento, 1,90 metro de largura e 2,85 metros de distância entreeixos – maior que a dos principais rivais.
O Trailblazer Premier está disponível nas cores: Vermelho Edible Berries,, Preto Ouro Negro, Cinza Graphite, Branco Summit, Prata Switchblade, Vermelho Chili.

GM: Economia de água em 76% na fabricação de um carro



Tecnologias para economizar água e aumentar seu reuso são utilizadas em todas as instalações da General Motors no Brasil


Luís Alberto Alves/Hourpress

Entre 2003 e 2018, a quantidade de água utilizada por veículo no processo de fabricação da General Motors no Brasil foi reduzida em 76%. Ou seja, hoje é utilizado um quarto do volume de água para fabricar um carro na empresa em comparação ao que era necessário há 15 anos.
A evolução se deve à busca contínua da companhia para reduzir o consumo de recursos naturais, implementando diversas novas tecnologias em suas operações ao redor do mundo. Entre as iniciativas, estão ações tanto para diminuir o consumo, como para aumentar o reuso da água.
“Somente em 2018, reutilizamos 121 milhões de litros de água nas nossas operações no Brasil. Esse volume é suficiente para encher 50 piscinas olímpicas”, afirma Glaucia Roveri, gerente de Energia e Utilidades da GM América do Sul. “Nossos times têm foco contínuo na busca pela redução de consumo ou aumento do reuso da água. A questão não é só a preservação de um recurso natural, mas também de conservação de algo que é essencial para o consumo das comunidades”, complementa.
O projeto de reuso de água da companhia foi repaginado em 2015, com inovações como a conexão de novos pontos de consumo, resultando em um aumento de 162% no reuso de água entre 2015 e 2018.
Sete décadas de preservação dos recursos hídricos
Desde o início da década de 40, a GM já se preocupava com a preservação dos recursos hídricos e efetuava o tratamento primário de seus esgotos através de um sistema biodigestor. Nos anos 50, a General Motors construiu sua primeira estação de tratamento de água (ETA) no Brasil, captando água de um córrego e utilizando para fins não potáveis.
Na década de 70, no complexo industrial de São José dos Campos, a GM inaugurou a maior Estação de Tratamento de Efluentes da companhia no país, com tratamento de efluentes por processos físico químicos e biológicos. Nos anos 80, com a implantação do novo sistema de tratamento de efluentes em São Caetano do Sul, foi inaugurado o primeiro processo de reuso da água proveniente do sistema industrial.
Todas as fábricas da GM têm processos de tratamento de efluentes, São Caetano por exemplo, possui o sistema de tratamento físico químico convencional. Como é uma água industrial tratada, é utilizada em processos como, por exemplo, os da torre de resfriamento, lavagens de equipamentos e as descargas de sanitários.
Em Joinville, a instalação foi construída com um conceito de nova fábrica, certificada LEED Gold. O prédio foi pensado para adotar as tecnologias mais atuais e já contou com o reuso de água do efluente tratado na unidade. Todo o esgoto gerado é tratado através de um jardim filtrante, sistema que não utiliza produtos químicos e é feito de forma natural sem uso de aeradores. Este sistema é seguido por um processo de tratamento físico químico com osmose reversa, que é uma membrana extremamente fina, que retém todos os poluentes e somente deixa passar a água que contem elevado teor de pureza, e é utilizada para fins não potáveis, como processo industrial, sanitários, irrigação, jardinagem e lavagem de pisos.

Fiat: Conceito italiano S-Design chega ao Brasil no novo Toro 2020



- S-Design pode ser customizado com qualquer uma das nove cores de pintura externa- Pack traz interior e logotipos Fiat escurecidos, além de santantônio e estribos em preto - Conceito estreou na Europa nos Fiat 500X e Tipo 5 portas

Luís Alberto Alves/Hourpress
Reconhecido pela inovação em questão de design e muito premiado por isso, o Fiat Toro traz para a América Latina pela primeira vez o conceito italiano S-Design, apresentado mundialmente no Salão do Automóvel de Genebra (Suíça) de 2017. No Brasil, chega ao novo Fiat Toro nas versões Freedom, flex e diesel, em sua nova linha 2020.
Combinação de estilo e conteúdo que satisfazem as necessidades de um público dinâmico e esportivo, a versão estreou na Europa nos Fiat Tipo 5 portas e no 500X. Depois foi a vez de outros modelos, como Fiat 124 Spider, 500L e Tipo StationWagon receberem o pacote S-Design (o S vem de shadow: sombra em inglês). O conceito é a resposta da Fiat para quem busca um caráter atual e diferenciado. No Fiat Toro veio para reunir estilo e sedução capazes de conquistar à primeira vista. Além disso, sua forte personalidade ainda combina com os dois mundos por onde o modelo navega: o funcional e o emocional.
O Fiat Toro Freedom S-Design traz um visual bem mais agressivo e exclusivo, podendo ser customizado com qualquer cor de pintura externa (Prata Billet, Marrom Deep, Azul Jazz, Branco Ambiente, Branco Polar, Vermelho Colorado, Preto Carbon, Cinza Antique e Vermelho Tribal). Por fora, se destacam as faixas adesivas no capô assim como badges especiais, que criam uma nova identidade visual. O pack traz ainda santantônio e estribos laterais em preto (normalmente são cromados) e pintura cinza em itens como a capa dos retrovisores externos.
No pacote S-Design todo o interior é escurecido. Ele vem com forrações especiais nos bancos. Volante e laterais de porta são em couro com costura preta. As logomarcas Fiat no interior também são escurecidas e os adereços cromados foram substituídos pelo preto fosco e cinza. Tudo para fazer um conjunto ainda mais exclusivo e elegante.
Alguns itens do pacote especial são incorporados à picape dentro da fábrica, em Goiana (Pernambuco), pelo Mopar Custom Shop, mantendo a qualidade e garantia total. Seu preço é de R$ 5.000, com ótima relação custo/benefício. Confira abaixo todos os itens que integram o pacote:
- Interior escurecido (teto e colunas)
- Faixas adesivas no capô e tampa traseira da caçamba
- Identificação da versão e motorização escurecidos
- Emblemas e badges especiais
- Santantônio e estribos laterais em preto
- Retrovisores externos, grade superior dianteira e barras de teto com pintura cinza
- Rodas com pintura escurecida
- Cor específica da moldura da central multimídia, saídas de ar, alças das portas e aros dos alto-falantes
- Bancos revestidos com mescla de couro e tecido
- Painel das portas dianteiras revestido em couro e com costura preta
- Apoia-braço central traseiro com porta-copos

Fiat: Produção de 150 mil unidades do Argo



World Class Center (WCC) reúne startups, centros de pesquisa, universidades e a cadeia de fornecedores com foco em soluções da Indústria 4.0


Luís Alberto Alves/Hourpress
Nesta terça-feira, 9 de julho, o Polo Automotivo Fiat, em Betim (MG), completa 43 anos de operação e tem muitos motivos para comemorar. A planta acaba de superar a marca de 150 mil unidades de Fiat Argo produzidas. O hatch de número 150 mil é o Fiat Argo Trekking, da cor vermelho Monte Carlo. Outra novidade é o World Class Center (WCC), laboratório de inovação para o desenvolvimento de soluções da Indústria 4.0.
“O Polo Fiat está sendo totalmente renovado e o indutor dessa mudança é o lançamento de novos produtos. No início de nossa trajetória, em 1976, grande parte das operações era manual, mas hoje é uma fábrica inteligente, com sistemas modernos e eficientes como Big Data, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Inteligência Artificial. Esta é uma fábrica de 43 anos completamente integrada à era digital”, afirma o diretor Industrial Veículos da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) para a América Latina, Francesco Ciancia. 
Para acelerar os processos de inovação na manufatura, o World Class Center (WCC) terá papel fundamental. Localizado na unidade da Montagem Final do Polo Automotivo Fiat, esse laboratório é um espaço de inovação aberta e colaborativa, que reúne startups, centros de pesquisa, universidades e a cadeia de fornecedores para o desenvolvimento de novas soluções voltadas para a melhoria contínua dos processos produtivos. 
Com times multidisciplinares e envolvimento de todas as plantas da FCA na América Latina, o WCC integra três áreas. O Industrial Innovation Center (IIC) é o espaço dedicado às provas de conceito, ou seja, simulações em escala reduzida para identificar se a tecnologia é viável ou não, localmente. Exoesqueletos de segunda geração, termografia e novas aplicações para os robôs colaborativos são algumas provas de conceito em andamento no WCC.  O desafio de conectar as soluções já testadas e aprovadas no IIC às plataformas de produção dos novos modelos acontece no Work Place Integration (WPI). “A cada lançamento, queremos garantir que novas tecnologias da Indústria 4.0 sejam instaladas nas linhas de produção, assegurando sempre mais qualidade e competitividade”, completa Ciancia.
Por último, o Process Center é o espaço-chave para formar pessoas. Em uma mini linha de montagem, são realizados treinamentos para compartilhar conhecimentos e ferramentas, integrando metodologia, tecnologia e pessoas. “O WCC é o centro de excelência que direciona a inovação da manufatura na América Latina, em uma iniciativa pioneira na FCA no mundo. Nossa estratégia é conectar os mais diversos pontos com agilidade, criatividade e o envolvimento do maior número de pessoas com foco na transformação digital”, destaca Ciancia. 
150 MIL
A marca de 150 mil unidades de Fiat Argo produzidos no Polo Automotivo Fiat vem coroar o sucesso de mercado do modelo, que traz o design italiano com um toque urbano. Com atributos como tecnologia, conforto e qualidade reconhecidos pela crítica e pelos consumidores, o Fiat Argo acaba de completar dois anos, apresentando crescimento de 30% em participação de mercado em relação a 2018.
PIONERISMO
Primeira fábrica de automóveis a instalar-se fora do cinturão industrial paulista, o Polo Automotivo Fiat completa 43 anos com a marca de mais de 15,6 milhões de veículos produzidos. Sempre na vanguarda, ao longo da história, a marca desenvolveu tecnologias que ganharam os holofotes do mundo, como o primeiro carro a etanol fabricado em série – uma tecnologia que acaba de completar 40 anos e inaugurou a utilização dos motores com combustível verde.
Até 2024, os recursos direcionados ao Polo Automotivo Fiat chegarão a R$ 8,5 bilhões – valor que representa o maior investimento da FCA em Betim desde a inauguração da fábrica, em 1976. Em recente visita ao Brasil, o CEO mundial da FCA, Mike Manley, anunciou a instalação de nova fábrica de motores GSE Turbo no Polo Automotivo Fiat: os já consagrados mundialmente GSE T3 e T4 e o novíssimo E4, de patente desenvolvida no Brasil, com inovadora tecnologia turbo voltada apenas à combustão de etanol. Com o investimento, Betim será o maior polo produtor de motores e transmissões da América Latina, com capacidade de produção de 1,3 milhão de unidades por ano a partir de 2020 (data de início da produção dos turbos). A nova unidade partirá com capacidade de produzir 100 mil propulsores turbolimentados por ano, mas já nasce predisposta à expansão da produção.
A Fiat planeja 15 lançamentos até 2024, entre novos modelos, atualizações de veículos em linha e séries especiais. Em Betim, está planejada a produção três novos modelos a partir de 2020. Dois deles marcam a entrada da Fiat no segmento de SUVs, que é o que mais cresce no mercado brasileiro
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Fiat: 40 anos do primeiro carro a etanol produzido em série no mundo



- Primeira unidade do Fiat 147 a etanol foi preservada original e funciona exatamente como há 40 anos- 40 anos depois, o etanol é foco de importantes pesquisas dentro da Engenharia da FCA


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 5 de julho de 1979, chegava às ruas brasileiras o primeiro Fiat 147 a etanol. Esta data entrou para a história. A marca Fiat foi pioneira no mundo na produção em série do motor a etanol. Apelidado de “Cachacinha” por causa do odor característico exalado pelo escapamento, o Fiat 147 a etanol simbolizou um marco importante para a engenharia automotiva brasileira, que a partir daquele dia 5 de julho de 1979 engatou uma marcha na direção do desenvolvimento de tecnologias em prol de veículos mais eficientes e menos poluentes.
     
Para celebrar o aniversário de quatro décadas, nada melhor que o registro da primeira unidade do 147 a etanol acelerando na pista de testes da fábrica de Betim (MG), exatamente como há 40 anos e como se tivesse acabado de sair da linha de produção. O exemplar raro - que na época foi vendido para o Ministério da Fazenda, de Brasília - faz parte nos dias de hoje do acervo de clássicos da Fiat e está praticamente original, sem restauração. “É emocionante ver esse carro de perto não só pela importância de ser realmente o primeiro Fiat 147 a etanol, mas também por estar funcionando perfeitamente com todos os elementos de época originais, como partida a frio e afogador, além de preservar a tampa vermelha do motor e a pintura original, com direito alguns toques de batida de porta”, afirma Robson Cotta, gerente de Engenharia Experimental da Fiat Chrysler Automóveis (FCA).
     
Na Fiat desde o início da década de 1980, Cotta tem muitos motivos para se lembrar do “Cachacinha”. “O primeiro veículo zero-km que eu comprei foi um Fiat 147 a etanol, portanto, ver em 2019 esse exemplar do primeiro carro a álcool traz uma lembrança muito boa tanto do lado pessoal como do profissional, pelos desafios enfrentados para desenvolver e fazer os automóveis a álcool darem certo no país. Não só deu certo como se provou ser uma tecnologia vencedora.”
     
O desenvolvimento do carro a etanol
A história do Fiat 147 a etanol remonta a 1976, quando as pesquisas e desenvolvimento do motor movido ao derivado da cana-de-açúcar começaram – mesmo ano em que o 147 a gasolina foi lançado no Brasil, tornando-se o primeiro carro Fiat fabricado no país. “Vivíamos a era do Pró-Álcool, um programa nacional para combater a crise do petróleo”, lembra Robson Cotta.
     
Ainda em 1976, em sua primeira participação no Salão do Automóvel de São Paulo, a Fiat expôs um protótipo do 147 a etanol com dezenas de milhares de quilômetros rodados. O ano seguinte foi dedicado ao aperfeiçoamento técnico do produto, além da produção de novas unidades que foram sendo submetidas a diversos testes.
     
Em 1978, a Fiat desenvolveu o motor 1.3 de 62 cv de potência e 11,5 kgfm de torque que, durante os testes, acabou se mostrando mais adequado para o uso do etanol que o propulsor a gasolina de 1.050 cm3, até então utilizado no 147. No início daquele ano, três Fiat 147 a etanol foram entregues ao DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) para serem experimentados no policiamento da Ponte Rio-Niterói. Em setembro de 1978, um Fiat 147 100% a etanol realizou o que viria a ser o teste definitivo para criação do primeiro motor brasileiro a etanol: uma viagem de 12 dias e 6.800 quilômetros de extensão pelo país, percorrendo uma média superior a 500 km diários, três mil quilômetros por vias de terra e variações climáticas de mais de 30 graus.
     
No universo do automobilismo, um dos grandes feitos do Fiat 147 a etanol foi conquistado por mulheres. Considerado o primeiro grande rali internacional realizado no país, o Rallye Internacional do Brasil, disputado em 1979, viu o Fiat 147 Rallye #73 da dupla feminina Anna Cambiaghi (italiana) e Dulce Nilda Doege (brasileira) terminar em quarto lugar na classificação geral e ser o carro brasileiro de melhor classificação na prova que teve nada menos do que 2.200 km de percurso. Elas faziam parte do Team Aseptogyl/Panthères Roses/Concessionárias Fiat.
     
Entre os diferenciais, a taxa de compressão do motor 1.3 foi bastante elevada, de 7,5:1 da versão a gasolina para 11,2:1, e a carburação passou a trabalhar com mistura ar-combustível bem mais rica (com maior percentual de combustível). Essa era a razão de seu maior consumo – 30% mais alto. “O propulsor ficou com potência pouco maior que a do similar a gasolina, devido à necessidade de conter o consumo: 62 cv brutos contra 61. Por outro lado, a taxa de compressão mais alta favorecia o torque e, portanto, as retomadas e acelerações em baixa ou média rotação. Mas o número que realmente importava era o custo por quilômetro rodado, menos da metade da versão a gasolina, com os preços dos combustíveis na época”, destaca Cotta. O interesse do consumidor pelo Fiat 147 movido a etanol é confirmado pelos números de vendas. De 1979 a 1987, período em que foi comercializado no Brasil, foram comercializadas 120.516 unidades.
     
Desafios de uma nova tecnologia
Supervisor de Engenharia de Produto da FCA, Ronaldo Ávila, que na década de 1980 trabalhava no laboratório químico da montadora, acompanhou de perto os constantes aperfeiçoamentos do 147 a etanol. “Minha equipe analisava as peças dos motores. Era um desafio muito grande: no início havia oxidação. Para que viesse a funcionar com o etanol, o sistema de alimentação como um todo [tanque de combustível, bomba, tubulações, carburador, etc.] precisou ser mais robusto para suportar um combustível extremamente corrosivo”, conta.
     
Após muitos testes, a engenharia da Fiat encontrou uma solução para proteger as peças do motor: o uso de níquel químico. “Esse metal cria uma camada de proteção nos componentes, inibindo as ações do etanol”, explica Ávila. Outra providência foi a instalação de conjunto de escapamento aluminizado.
     
Por ser o pioneiro entre os carros a etanol, o Fiat 147 foi também o primeiro a encarar algumas características do combustível, como o baixo poder calorífico em relação à gasolina. Na prática, isso significava a lendária maior dificuldade para dar a partida no motor em dias frios. “Para resolver esse problema, a engenharia instalou o reservatório de partida a frio. Um botão no painel do carro aciona uma bombinha igual a do lavador do para-brisa e ela injeta no coletor de admissão uma quantidade de gasolina suficiente para dar a partida principalmente em baixas temperaturas”, detalha Cotta.
     
O legado do Fiat 147 a etanol
“Na época do 147, o sistema de injeção de combustível era o carburador, que de início não tinha um tratamento tão eficaz para conter a corrosão do etanol. Passamos, claro, a adotar materiais que protegessem o componente, mas ao mesmo tempo trabalhamos para atingir um outro nível tecnológico, que passaria pelo carburador duplo até chegar à injeção eletrônica”, lembra o supervisor da área de engenharia da Fiat, Ronaldo Ávila. Foi justamente a tecnologia do carburador duplo que, no início dos anos 1990 trouxe mais um feito histórico para a marca: o carro 1.0 mais rápido e veloz do mundo, o Uno Mille Brio.
     
A evolução do sistema de injeção melhorou a mistura de ar e combustível nos motores. Com isso, houve ganhos significativos de desempenho e, ao mesmo tempo, redução de consumo. Para Ronaldo Ávila, os carros atuais do grupo FCA são a fonte certa para quem deseja observar os avanços de tecnologia alcançados em 40 anos desde a estreia do Fiat 147 a etanol. “Eles são sinônimo de eficiência energética e contam com recursos extremamente modernos. O Fiat Toro e o Jeep Renegade, por exemplo, dispensam o tanquinho de partida a frio graças ao sistema de pré-aquecimento dos bicos injetores”.
     
Diretor de Assuntos Regulatórios e Compliance da FCA, João Irineu confirma a elevada importância do etanol para os futuros lançamentos da FCA. “O etanol foi, é e sempre será importante para nós. É estratégico para a companhia e tem papel muito importante na redução do efeito estufa. Começamos há 40 anos com um sistema de carburador e hoje trabalhamos no desenvolvimento de sistema turbo, injeção direta e uma série de outras alternativas que serão incorporadas ao motor a etanol para melhorar o desempenho em relação ao motor a gasolina”.