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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Volvo: do N10 ao FM movido a gás


Equipe responsável pela produção do primeiro motor Volvo N10 no Brasil

Inflação no início da década de 1980

Primeiro Volvo N10 produzido no Brasil em 1980

Modelo FM, de 460 cv, movido a gás e diesel, apresentado pela Volvo em junho deste ano



 
Luís Alberto Caju

Em 1980 o mercado brasileiro de caminhões ganhava o primeiro caminhão produzido pela Volvo no Brasil: o N10, cujo diferencial era a economia e disponibilidade. Trazia o novo conceito de transporte. O destaque do N10 consistia na robustez e maior capacidade de carga e maior potência, proporcionando maior eficiência ao transporte de carga. Acabou conhecido como o Volvo que aguenta qualquer condição para levar diversos tipos de produtos. 

  Os comerciais da época destacavam o quanto o Brasil iria ganhar no segmento de caminhões pesados. Ele tinha motor de 10 litros e 260 cv, potência que atendia perfeitamente o mercado daquela época. Além de transmissão ZF Ecosplit 8+8, manual, oito marchas à frente, mais oito desmultiplicada (com cada marcha tendo uma posição alta e baixa), totalmente sincronizadas. Naquela época, quando baixa, a inflação atingia 300% ao ano, às vezes chegava 900%, com 40% ou 50% ao mês.

 Passados 33 anos, a Volvo apresentou o primeiro caminhão movido a GNL (Gás Natural Liquefeito) e diesel testado no Brasil. O FM 460 cv, importado da Suécia, roda com cerca de 70% de gás e 30% de diesel. Tudo começou em fevereiro com os primeiros testes em parceria com a White Martins, empresa líder na produção e venda de gases industriais. Segundo o diretor de caminhões da montadora sueca no Brasil, Bernardo Fedalto, a Volvo é a primeira montadora a adotar esta tecnologia no País. 

  Caso o gás acabe, o sistema automaticamente passa para o diesel, visto que o motorista é alertado por uma luz que acende no painel de instrumentos. Segundo ele, a produção deste tipo de caminhão começou na Suécia no segundo semestre de 2012, e os primeiros veículos com este tipo de tecnologia já circulam na Europa e Estados Unidos. 

 Fedalto explica que a tecnologia do motor é baseada no motor diesel convencional equipado com injetores para gás, um tanque criogênico com isolamento térmico de altíssima eficiência mantendo o gás liquefeito e resfriado a 135 graus Celsius negativos, e um conversor catalítico. O diesel entra em ação no momento da ignição da combustão e o restante da potência é garantido pelo GNL.






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