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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Bridgestone: tipos de pneus e seu uso adequado


O BRR2B é indicado para transporte rodoviário (ônibus e caminhões)

O FS 4000 não tem câmara de ar, indicado para eixos direcionais, livres e tração moderadas de caminhões e ônibus

O BDV2 é para ônibus e caminhões no transporte urbano



Luís Alberto Caju

  Economia é a palavra de ordem em qualquer tipo de frotista, principalmente para aqueles que passam a maioria do tempo nas rodovias. Ao realizar a compra e o uso correto dos pneus é importante obter melhor desempenho, economia de combustível e fazer viagem segura. Segundo o engenheiro Marcos Aoki, gerente geral de Vendas e Marketing da Bridgestone do Brasil, poucos transportadores percebem a relevância deste tipo de produto nos seus veículos.

 “Não adianta ter um veículo superpotente ou com o melhor sistema de freio do mundo, se os pneus não estiverem adequados, pois são eles que transferem toda força de tração e frenagem do veículo para o solo”, explicou. De acordo com Aoki, esse componente é responsável por suportar todo o peso do caminhão e da carga, além de ser o primeiro item da suspensão. “Para garantir o uso inteligente dos pneus, prolongando sua vida útil, e preservar a segurança do motorista, é necessário que ele fique atento na hora de escolher”, ressaltou.

 Quando chega o momento da compra deste importante item, o caminhoneiro ou frotista deve levar em consideração as especificações do fabricante do veículo e as características básicas do produto que melhor atenda suas necessidades operacionais e proporcione a melhor relação Custo por Quilômetro (conhecido CPK) em todo o ciclo de vida útil do pneu. “Dessa forma são reduzidos os erros na escolha do produto indicado para sua condição de trabalho”, afirmou.

 Aoki explica que há dois tipos de pneu: o com câmara e o sem câmara, e também dois tipos de construção: radial e diagonal (também chamada de convencional). “A tendência do mercado está nos pneus de construção radial, por causa do ganho de desempenho, porém é necessário sempre avaliar a melhor aplicação”, disse. De com ele, esse ganho se dá pela sua forma construtiva, visto que este pneu tem sua carcaça composta por uma única lona de corpo disposta no sentido radial de um talão ao outro, passando pela lateral do pneu, onde, independente destas lonas, existe o pacote de cintas que se sobrepõe e ficam apenas na área da banda de rodagem.

                                          Maior área de contato com o solo

 “Desta forma, as laterais ficam independentes da banda de rodagem, proporcionando maior área de contato com o solo, gerando maior aderência, tração, frenagem e menor aquecimento do pneu”, frisou. Há também o pneu de construção diagonal/convencional, que possui sua carcaça composta por uma sobreposição de lonas têxteis, que saem de um talão e vão até o outro, passando pelas laterais e banda de rodagem. Essas lonas estão orientadas no sentido diagonal ao plano de rolamento do pneu, formando um só bloco, o que causa maior robustez do pneu e maior atrito com o solo e, consequentemente, maior aquecimento. 

Aoki ressalta que escolher o pneu de acordo com a aplicação também resultará em benefícios para o transportador, pois existem diferentes produtos para as diferentes funções: rodoviário, regional, urbano ou misto (uso em rodovias e terrenos fora de estrada). “Além disso, a posição de rodagem – direcional, tração e eixo livre – e a dimensão do pneu também são fundamentais para que se obtenha o melhor desempenho do caminhão e ganho de quilometragem”, explicou. 

 Ele destaca que existem pneus radiais e diagonais para todas as posições (direcional, tração e eixo livre). Porém, nem sempre com a mesma amplitude de medidas. O pneu radial possui uma concepção mais moderna e vem sofrendo constantes aprimoramentos, tanto no sentido de novos desenhos e novas dimensões. Outras características técnicas do produto também devem ser levadas em consideração: IC/SV – índice de carga/símbolo de velocidade, profundidade dos sulcos e pressão para carga máxima. 

 “Ao observar as especificações técnicas indicadas pelo fabricante do veículo e respeitar as características para o uso adequado dos pneus, os motoristas ou frotistas podem obter o melhor desempenho de seus produtos, prolongando sua vida útil e preservando sua carcaça, garantindo ainda um bom índice de recapabilidade”, finalizou.


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