Luís Alberto Alves
Dados recentes da Confederação Nacional de
Transportes mostram que apenas 12% das rodovias brasileiras são pavimentadas.
Além de comprometer seriamente a segurança de motoristas e passageiros, as más
condições das estradas nacionais prejudicam a suspensão do veículo, aumentando
em até 26% os gastos com reparações. Para minimizar os prejuízos, a Monroe,
líder mundial no desenvolvimento e fabricação de amortecedores, oferece dicas
para trafegar em pistas irregulares.
Segundo o coordenador de Treinamento Técnico
da Monroe, Juliano Caretta, a recomendação geral é ser cuidadoso ao dirigir em
locais mal pavimentados. “O ideal é reduzir a velocidade e ter muita cautela ao
passar por buracos e imperfeições, exigindo menos esforço dos componentes da
suspensão”, explica. O especialista ressalta que a duração do conjunto da
suspensão, principalmente a do amortecedor, será proporcional às condições de
uso do veículo.
Desnivelamentos, buracos e ondulações
desgastam peças como amortecedores, molas, buchas e peças de borracha em geral,
diminuindo o desempenho do veículo. Consequentemente, a vida útil das peças
reduz por conta do trabalho excessivo.
Os dados da Confederação Nacional de
Transportes também revelam que trafegar por estradas ruins aumenta os riscos de
acidentes e o consumo de combustíveis e conclui que as condições das rodovias
impactam no custo de manutenção dos carros.
A Monroe aconselha a checagem do amortecedor a
cada 10 mil quilômetros ou conforme orientação da montadora. A troca preventiva
é recomendada quando o veículo atingir 40 mil quilômetros rodados ou quando o
motorista notar problemas de dirigibilidade.
Ruídos na suspensão, solavancos, balanços
excessivos, falta de contato dos pneus com o solo são alguns sinais de
desgaste. Quando houver a necessidade de troca do amortecedor, recomenda-se
também a substituição do kit, composto pelo coxim, batente e coifa.
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