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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Continental: Pneus de carga vencem teste comparativo de eficiência de consumo de combustível




O pneu foi submetido a diversos tipos de testes


Luís Alberto Alves

Teste realizado em 20 de maio, na pista da Test Motors na cidade de Tatuí (SP) comprovou que os pneus de carga da Continental, um dos maiores fabricantes de pneus do mundo, possibilitam uma economia de combustível de 4,46%. O comparativo foi realizado com os seus principais concorrentes no mercado brasileiro*.

 Foram testados os modelos Continental HSR2 SA e HDR2 na medida 295/80 R22.5. O veículo utilizado foi um caminhão Volvo FH 460, motor D13 e transmissão I-Shift de 12 velocidades. Com o piloto automático ativado e carregando 45 toneladas de areia, o caminhão rodou por cerca de 20 km na pista a uma velocidade constante de 60 km/hora. Para a mensuração do resultado foi empregado um beaker, um dispositivo com proveta de vidro que permite visualizar em tempo real o consumo de combustível, que constatou a eficiência superior dos pneus Continental.

 O formato deste teste de eficiência de consumo de combustível, realizado ao vivo pela empresa, está baseado nos anos de experiência e nos milhares de quilômetros rodados ao redor do mundo pelos pneus da marca. A Continental tem um papel marcante no desenvolvimento de tecnologias automotivas determinantes para maior eficiência no consumo de combustível ao longo dos tempos. Em 1991, a Continental foi pioneira no lançamento de pneus de passeio “environment friendly” e, seis anos depois, também deu a partida para o desenvolvimento dos sistemas que precederam as tecnologias de veículos híbridos.

 O consumo de combustível, que representa atualmente o maior custo de uma frota, está diretamente relacionado com a resistência ao rolamento dos pneus quando em contato com o solo. Um pneu com menor resistência ao rolamento consome menos combustível, pois desperdiça menos energia em atrito e calor. Segundo levantamento da Associação Nacional dos Transportadores de Carga e Logística (NTC & Logística), em 2013 o diesel aumentou 15%, passando de R$ 2,152 para R$ 2,475 por litro. Nos últimos dez anos, o aumento acumulado chega a mais de 40%.

 “A economia registrada no teste é mais do que expressiva. Basta considerar, por exemplo, um caminhão de carga que rode uma média anual de 120 mil quilômetros e o valor de R$ 2,57 para o litro do diesel. Por caminhão, a economia proporcionada pelo emprego dos pneus Continental foi de R$ 6.322,86 em um ano. Se imaginarmos uma empresa com uma frota de 100 caminhões, esse valor chega a R$ 632.286,00, o equivalente à compra de cerca de 450 pneus”, destacou Glen Carson, gerente de vendas de pneus para veículos comerciais da Continental Pneus Mercosul.

                                                                           Competitivo
 O mercado de transporte de cargas é extremamente competitivo e os frotistas estão em busca de soluções capazes de auxiliá-los na obtenção de melhores resultados operacionais. “A tecnologia presente nos pneus Continental contribui de forma decisiva para a redução do consumo de combustível, item responsável pela principal despesa desse negócio. É importante lembrar que os pneus respondem pelo segundo maior investimento de uma frota. Daí a nossa filosofia de entregar produtos que contribuam efetivamente para a redução dos custos de operação”, conclui Glen Carson.

 Eficiência no consumo de combustível e baixa resistência ao rolamento - A busca pela redução do consumo de combustível e por menores emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera tem sido um dos grandes desafios enfrentados não apenas pelas montadoras de veículos, mas também pelos fabricantes de pneus.

 A Continental vem, ao longo dos últimos anos, ampliando o seu portfolio de pneus de carga com o lançamento de modelos que se destacam por sua baixa resistência ao rolamento, o que contribui diretamente para economia de combustível, como comprovam os modelos HSR2 SA e HDR2, ambos fabricados na planta da empresa em Camaçari, na Bahia.

 Voltado para veículos pesados que trafegam em estradas sinuosas, com aclives e declives, em linhas regionais cobrindo médias e longas distâncias, o HSR2 SA entrega desempenho, resistência e estabilidade. Flexível, pode ser usado tanto no eixo direcional como na função de eixo livre, atendendo com igual eficiência às diferentes demandas geradas por mudanças frequentes de rotas e de superfícies, bem como de pesos e de cargas.

 A nova especificação do talão, que possui maior densidade de fios metálicos, diminui a chance de danos na montagem e na desmontagem. O talão mais robusto aumenta a rigidez, reduzindo deformações, diminuindo a resistência ao rolamento e proporcionando economia de combustível.

                                                                            Borrachudo
 O HSR2 SA agrega a tecnologia VAI (Indicador Visual de Alinhamento), um sistema inteligente que monitora e alerta o condutor para eventuais problemas na geometria do veículo. Indicadores com sinais de “+” e de “-” estão assinalados nas ranhuras da banda de rodagem. Com o uso, elas vão “desaparecendo” e alertam para situações relacionadas ao desgaste do pneu, tais como sulco remanescente de 6,5 mm, representando que ele já atingiu metade de sua vida útil, e de 3,0 mm, marca que recomenda a recapagem.

 Par do HSR2 SA, o HDR2 da Continental é indicado para emprego no eixo responsável pela tração, atuando como “borrachudo”, e foi desenvolvido para atender plenamente às demandas geradas por mudanças frequentes nas rotas, superfícies, pesos e cargas. O pneu oferece agilidade nas respostas e alto desempenho na tração graças aos seus numerosos e bem distribuídos blocos e ao seu ombro aberto, que minimizam possíveis desgastes irregulares. Com excepcional capacidade de autolimpeza, o HDR2 tem sulcos 2,5 mm mais profundos em relação à geração anterior, detalhe que em conjunto com o novo composto da banda de rodagem conferem maior rendimento quilométrico à primeira vida.

 Tanto o HSR2 SA como o HDR2 incorporam ainda outras tecnologias inovadoras como o Air Keep Inner Liner. Por possuir uma estrutura molecular mais densa, ele proporciona menor perda de ar e, consequentemente, mantém a pressão a um nível ótimo por um tempo até 50% superior em relação às tecnologias convencionais. A redução na deformação da carcaça também contribui para diminuir a resistência do pneu ao rolamento, com reflexos na economia de combustível e na menor emissão de CO2 na atmosfera, prolongando sua vida útil e seu índice de reforma.

 Outro destaque do HSR2 SA e do HDR2 é o pacote de cintas denominado “Triangle Belt”. Essa estrutura atribui maior rigidez no sentido longitudinal e aumenta a flexibilidade na extremidade das cintas. Isso significa menos tensão em razão da diferença de rigidez entre o ombro e a extremidade das cintas do pneu, proporcionando um desgaste homogêneo e maior vida útil. O aumento de rigidez no sentido da direção também reduz a resistência ao rolamento.


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