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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Ford: Tecnologia de atletas de alto desempenho na montagem de veículos


Nas fábricas, esse recurso ajuda a projetar estações de trabalho menos estressantes e melhorar a qualidade do processo de produção


Luís Alberto Alves/Hourpress

A Ford desenvolve desde 2003 estudos para melhorar a ergonomia de seus empregados nas linhas de montagem em todo o mundo com o uso abrangente de dados e novas tecnologias. Um programa-piloto iniciado neste mês pela empresa em parceria com o Instituto Biomecânica de Valência, na Espanha, traz para a produção de veículos a mesma tecnologia usada para melhorar o desempenho de atletas de alto nível (veja o vídeo).
A técnica, baseada em um traje especial equipado com tecnologia avançada de captura de movimentos, é usada também para reproduzir os lances mais famosos de grandes astros do esporte nos jogos eletrônicos. Ela registra como os esportistas correm ou giram, permitindo aos técnicos aproveitar todo o potencial dos atletas e refinar a sua performance. Nas fábricas, esse recurso ajuda a projetar estações de trabalho menos estressantes e melhorar a qualidade do processo de produção.     
“Está provado que, no meio esportivo, pequenos ajustes na forma como o atleta se move, feitos com o auxílio dessa tecnologia, podem trazer enormes benefícios”, diz Javier Gisbert, gerente de produção da fábrica da Ford em Valência. “Para nossos empregados, as mudanças realizadas nas áreas de trabalho com essa tecnologia permitem que eles operem de forma mais confortável e eficiente.”
A roupa usada para a captura de movimentos fica bem justa no corpo e é equipada com 15 minúsculos sensores de luz, conectados a um detector sem fio. O sistema registra o modo como a pessoa se move durante a atividade, destacando as articulações da cabeça, pescoço, ombros e membros. A ação é gravada por quatro câmeras especiais de captura de movimentos, similares às usadas nos videogames, que geram imagens de um personagem de animação em 3D.
Os ergonomistas então usam esses dados para projetar estações que se ajustem melhor às características dos operadores, como altura e comprimento do braço, e orientar a sua postura para reduzir o esforço e o risco de lesões. Quando o estudo for concluído, a ideia é estender a sua aplicação para outras fábricas da marca no mundo.

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