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O pneu foi submetido a diversos tipos de testes |
Luís Alberto Alves
Teste realizado em 20 de maio, na pista da Test Motors na cidade
de Tatuí (SP) comprovou que os pneus de carga da Continental, um dos maiores
fabricantes de pneus do mundo, possibilitam uma economia de combustível de
4,46%. O comparativo foi realizado com os seus principais concorrentes no
mercado brasileiro*.
Foram testados os modelos
Continental HSR2 SA e HDR2 na medida 295/80 R22.5. O veículo utilizado foi um
caminhão Volvo FH 460, motor D13 e transmissão I-Shift de 12 velocidades. Com o
piloto automático ativado e carregando 45 toneladas de areia, o caminhão rodou
por cerca de 20 km na pista a uma velocidade constante de 60 km/hora. Para a
mensuração do resultado foi empregado um beaker, um dispositivo com proveta de
vidro que permite visualizar em tempo real o consumo de combustível, que
constatou a eficiência superior dos pneus Continental.
O formato deste teste de
eficiência de consumo de combustível, realizado ao vivo pela empresa, está
baseado nos anos de experiência e nos milhares de quilômetros rodados ao redor
do mundo pelos pneus da marca. A Continental tem um papel marcante no
desenvolvimento de tecnologias automotivas determinantes para maior eficiência
no consumo de combustível ao longo dos tempos. Em 1991, a Continental foi
pioneira no lançamento de pneus de passeio “environment friendly” e, seis anos
depois, também deu a partida para o desenvolvimento dos sistemas que precederam
as tecnologias de veículos híbridos.
O consumo de combustível,
que representa atualmente o maior custo de uma frota, está diretamente
relacionado com a resistência ao rolamento dos pneus quando em contato com o
solo. Um pneu com menor resistência ao rolamento consome menos combustível,
pois desperdiça menos energia em atrito e calor. Segundo levantamento da Associação
Nacional dos Transportadores de Carga e Logística (NTC & Logística), em
2013 o diesel aumentou 15%, passando de R$ 2,152 para R$ 2,475 por litro. Nos
últimos dez anos, o aumento acumulado chega a mais de 40%.
“A economia registrada no
teste é mais do que expressiva. Basta considerar, por exemplo, um caminhão de
carga que rode uma média anual de 120 mil quilômetros e o valor de R$ 2,57 para
o litro do diesel. Por caminhão, a economia proporcionada pelo emprego dos
pneus Continental foi de R$ 6.322,86 em um ano. Se imaginarmos uma empresa com
uma frota de 100 caminhões, esse valor chega a R$ 632.286,00, o equivalente à
compra de cerca de 450 pneus”, destacou Glen Carson, gerente de vendas de pneus
para veículos comerciais da Continental Pneus Mercosul.
Competitivo
O mercado de transporte
de cargas é extremamente competitivo e os frotistas estão em busca de soluções
capazes de auxiliá-los na obtenção de melhores resultados operacionais. “A
tecnologia presente nos pneus Continental contribui de forma decisiva para a redução
do consumo de combustível, item responsável pela principal despesa desse
negócio. É importante lembrar que os pneus respondem pelo segundo maior
investimento de uma frota. Daí a nossa filosofia de entregar produtos que
contribuam efetivamente para a redução dos custos de operação”, conclui Glen
Carson.
Eficiência no consumo de
combustível e baixa resistência ao rolamento - A busca pela redução do consumo
de combustível e por menores emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera
tem sido um dos grandes desafios enfrentados não apenas pelas montadoras de
veículos, mas também pelos fabricantes de pneus.
A Continental vem, ao
longo dos últimos anos, ampliando o seu portfolio de pneus de carga com o
lançamento de modelos que se destacam por sua baixa resistência ao rolamento, o
que contribui diretamente para economia de combustível, como comprovam os
modelos HSR2 SA e HDR2, ambos fabricados na planta da empresa em Camaçari, na
Bahia.
Voltado para veículos
pesados que trafegam em estradas sinuosas, com aclives e declives, em linhas
regionais cobrindo médias e longas distâncias, o HSR2 SA entrega desempenho,
resistência e estabilidade. Flexível, pode ser usado tanto no eixo direcional
como na função de eixo livre, atendendo com igual eficiência às diferentes demandas
geradas por mudanças frequentes de rotas e de superfícies, bem como de pesos e
de cargas.
A nova especificação do
talão, que possui maior densidade de fios metálicos, diminui a chance de danos
na montagem e na desmontagem. O talão mais robusto aumenta a rigidez, reduzindo
deformações, diminuindo a resistência ao rolamento e proporcionando economia de
combustível.
Borrachudo
O HSR2 SA agrega a
tecnologia VAI (Indicador Visual de Alinhamento), um sistema inteligente que
monitora e alerta o condutor para eventuais problemas na geometria do veículo.
Indicadores com sinais de “+” e de “-” estão assinalados nas ranhuras da banda
de rodagem. Com o uso, elas vão “desaparecendo” e alertam para situações
relacionadas ao desgaste do pneu, tais como sulco remanescente de 6,5 mm,
representando que ele já atingiu metade de sua vida útil, e de 3,0 mm, marca
que recomenda a recapagem.
Par do HSR2 SA, o HDR2 da
Continental é indicado para emprego no eixo responsável pela tração, atuando
como “borrachudo”, e foi desenvolvido para atender plenamente às demandas
geradas por mudanças frequentes nas rotas, superfícies, pesos e cargas. O pneu
oferece agilidade nas respostas e alto desempenho na tração graças aos seus
numerosos e bem distribuídos blocos e ao seu ombro aberto, que minimizam
possíveis desgastes irregulares. Com excepcional capacidade de autolimpeza, o
HDR2 tem sulcos 2,5 mm mais profundos em relação à geração anterior, detalhe
que em conjunto com o novo composto da banda de rodagem conferem maior
rendimento quilométrico à primeira vida.
Tanto o HSR2 SA como o
HDR2 incorporam ainda outras tecnologias inovadoras como o Air Keep Inner
Liner. Por possuir uma estrutura molecular mais densa, ele proporciona menor
perda de ar e, consequentemente, mantém a pressão a um nível ótimo por um tempo
até 50% superior em relação às tecnologias convencionais. A redução na
deformação da carcaça também contribui para diminuir a resistência do pneu ao
rolamento, com reflexos na economia de combustível e na menor emissão de CO2 na
atmosfera, prolongando sua vida útil e seu índice de reforma.
Outro destaque do HSR2 SA
e do HDR2 é o pacote de cintas denominado “Triangle Belt”. Essa estrutura
atribui maior rigidez no sentido longitudinal e aumenta a flexibilidade na
extremidade das cintas. Isso significa menos tensão em razão da diferença de
rigidez entre o ombro e a extremidade das cintas do pneu, proporcionando um
desgaste homogêneo e maior vida útil. O aumento de rigidez no sentido da
direção também reduz a resistência ao rolamento.
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