Luís
Alberto Alves
Sinergias
anuais aumentam 14%, passando de 5 bilhões de euros em 2016 para 5,7 bilhões de
euros em 2017
Mitsubishi
Motors fecha primeiro ano de sinergias como membro da Aliança
Outras
convergências realizadas nas áreas de Pós-Venda, Qualidade & Satisfação
Total do Cliente e Business Development.
Aliança
reafirma objetivo de sinergias de mais de 10 bilhões de euros até o fim de 2022
A Aliança
Renault – Nissan – Mitsubishi anunciou hoje um aumento de 14% em sinergias
anuais, para 5,7 bilhões de euros, em comparação com os 5 bilhões de euros
obtidos em 2016, resultado da parceria das três montadoras que formam a maior
aliança da indústria automobilística mundial. As empresas-membro da Aliança se
beneficiam de um aumento na redução de custos, receitas incrementais e custos
evitados.
As últimas
sinergias refletem economias de escala realizadas pelas empresas-membro da
Aliança, com vendas acumuladas que ultrapassam 10,6 milhões de veículos em 2017
– tornando-se o maior grupo automotivo do mundo em termos de vendas de carros
de passeio e veículos comerciais leves.
“A
Aliança tem um impacto direto e positivo no crescimento e na lucratividade de
cada empresa-membro,” comentou Carlos Ghosn, Chairman e CEO da
Renault-Nissan-Mitsubishi. “Em 2017, a Aliança turbinou a performance de todas
as três montadoras, inclusive da Mitsubishi Motors, que completou seu primeiro
ano como membro da Aliança, com ganhos em termos de sinergias.”
“Esperamos
gerar ainda mais sinergias nos próximos anos à medida que a Aliança acelera a
convergência por meio de um maior compartilhamento de instalações industriais,
plataformas de veículos comuns, compartilhamento de tecnologias e uma presença
conjugada, tanto em mercados maduros como nos emergentes. Reafirmamos nossa
meta de ultrapassar os 10 bilhões de euros em sinergias até o fim de 2022.”
Por meio
do planejamento estratégico de médio prazo Alliance 2022, as empresas-membro
preveem vender mais de 14 milhões de veículos até o final do plano. Deste
total, 9 milhões devem ser produzidos com base em quatro plataformas comuns,
incluindo veículos elétricos e modelos do segmento B, além de uma expansão no
uso de grupos motopropulsores comuns, passando de um terço para 75% do total.
Graças à
convergência em Engenharia, as empresas-membro da Aliança compartilham
investimentos e custos de P&D, aumentando sua competitividade. Por exemplo,
a Nissan e a Mitsubishi Motors uniram forças no ano passado para desenvolver a
próxima geração dos Kei Cars.
Em 2017, a
Organização de Compras da Aliança (Alliance Purchasing Organization,
anteriormente RNPO) evitou e reduziu custos significativamente, por meio da
centralização de atividades como compras de componentes, equipamentos e
ferramentais, negociações globais de contratos e fornecimento conjunto de
energia para suas fábricas em todo o mundo.
Alguns
exemplos de novas sinergias incluem:
A adoção
pela Mitsubishi Motors da estrutura dos braços financeiros Nissan Sales Finance
e RCI Bank and Services;
Benchmarking
entre a Nissan e a Mitsubishi Motors na região conhecida como ASEAN;
Armazéns
de peças de reposição compartilhados entre a Renault, Nissan e Mitsubishi
Motors na Europa, Japão e Austrália.
Em
Manufatura, outras sinergias estão sendo realizadas por meio da produção de
veículos baseadas em plataformas compartilhadas, como o Datsun Redi-GO e o
Renault Kwid, além de atividades de manufatura cruzada, como é o caso da
produção da picape Renault Alaskan em fábricas da Nissan em Cuernavaca, no
México, e em Barcelona, na Espanha. Os custos associados com o transporte de
veículos foram reduzidos significativamente em 2017, já que a Nissan e
Mitsubishi Motors consolidam o frete de veículos acabados a partir de suas fábricas
na Tailândia para suas respectivas redes de concessionárias.
A criação
da unidade de negócio para Comerciais Leves em 2017 maximizou o desenvolvimento
e a manufatura cruzados, entregando sinergias em custos e tecnologias de
veículos, como a plataforma baseada na picape de 1 tonelada da Nissan pela
Renault e a Daimler. Assim, é possível ampliar a cobertura de mercado da
Aliança para 77%, com uma gama completa de 18 modelos das marcas Renault,
Nissan e Mitsubishi Motors. “Maior convergência e mais sinergias vão consolidar
a sustentabilidade da Aliança em longo prazo,” comentou Carlos Ghosn.
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