O modelo VM da Volvo trouxe várias inovações neste segmento de caminhão |
Luís Alberto Alves
Os Volvo VM que chegam ao mercado equipados
com a caixa eletrônica I-Shift são a continuidade de gerações de caminhões que
transformaram o mercado brasileiro de veículos comerciais. “O VM trouxe
inovações que eram desejadas há muito tempo e que repercutiram de imediato no
setor de transportes brasileiro e latino-americano quando foi lançado em 2003”,
lembrou o diretor de caminhões da Volvo no Brasil, Bernardo Fedalto.
“A cabine leito introduzida pela Volvo naquela
época era reivindicação antiga dos transportadores e dos motoristas. Há muito
tempo eles queriam um ambiente de trabalho mais moderno, melhor e mais
confortável”, recorda Francisco Mendonça, gerente de caminhões da linha VM.
“Contribuímos para mudar todo um segmento”, complementou o gerente de
engenharia de vendas da Volvo, Álvaro Menoncin.
Os primeiros VM que chegaram ao mercado
brasileiro eram veículos semipesados, com chassi rígido e opções de eixos 4x2 e
6x2. “O VM era o único caminhão brasileiro em sua classe a ter cabine leito,
coluna de direção ajustável, um sistema de basculamento hidráulico da cabine,
tanques opcionais de combustível de maior capacidade, além de opcionais
importantes para a operação de transporte, como diversas configurações de
entre-eixos e relações de diferencial. Foi realmente uma grande mudança neste
segmento”, lembrou o engenheiro de vendas da Volvo no Brasil, Ricardo Tomasi.
Piloto automático
Em 2005, a Volvo voltou a inovar e apresentou
ao mercado brasileiro e latino-americano a segunda geração da linha VM. “Os
modelos da nova linha chegaram com avançados motores eletrônicos e piloto
automático”, destacou Menoncin. E duas grandes novidades foram introduzidas: o
cavalo mecânico VM, na configuração de eixos 4x2, com motorização eletrônica de
310cv, e os VM rígidos rodoviários de 210cv e de 260cv, além dos rígidos 6x4 de
260cv e 310cv, toda a linha com motores Euro 3.
O cavalo mecânico VM 4x2 era um caminhão
voltado para o segmento de transporte que necessitava de veículos para carretas
com até três eixos. Com o family look dos veículos da marca, a
segunda geração também foi uma evolução: tinha um motor de 6 cilindros e um
eixo para 43 toneladas com bloqueio de diferencial. O trem de força tinha uma
caixa de câmbio Volvo, já consagrada no mercado brasileiro e em outros países do
continente - a VT2214B, a mesma do FH.
Euro 5
Em 2011, o mercado recebia a terceira geração
VM, já com motores Euro 5, com as opções de veículos rígidos de 220 cv, 270 cv
e 330 cv, e o cavalo mecânico também de 330 cv. No mesmo lançamento a Volvo apresentava
os VM vocacionais rígidos com propulsores de 270 cv e de 330 cv. A nova geração
chegava com a tecnologia SCR para atendimento da legislação de emissões Euro
5/Proconve P7, oferecendo ainda opções de caixa de câmbio e eixos traseiros
para atender a todas as necessidades dos transportadores. “E, mais uma vez, o
VM se destacava por seu baixo consumo de combustível, grande disponibilidade e
robustez”, afirmou o engenheiro de planejamento de produto da Volvo no Brasil, Marco
Mildenberg.
Com a introdução da manopla de
câmbio I-Shift no VM cavalo mecânico, a Volvo fez algumas alterações,
reposicionando as alavancas de freio do caminhão que ficavam no lado direito do
banco do motorista. Agora, o motorista tem à disposição duas alavancas
estrategicamente posicionadas no painel do veículo e de fácil alcance das mãos
para acionar o freio da carreta e de estacionamento. “É uma inovação que, além
do conforto, proporciona mais segurança, pois o condutor não perde atenção no
trânsito”, ressaltou Fedalto.
Outras inovações introduzidas com o novo VM
são a conexão de pendrive (entrada USB) no painel, e a conexão auxiliar de
áudio, que pode ser usada para dispositivos MP3 e celular, por exemplo. O
caminhão também recebeu dois novos porta-trecos, um ao lado direito do banco do
motorista e outro na parte central do painel. Além disso, o transportador tem a
opção de escolher um banco do motorista com descanso de braço. O transportador
pode ainda escolher a posição do rádio – na parte superior da cabine ou na tradicional
posição no painel.
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