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sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Seis fatores que classificam o uso do veículo como severo

    Arquivo Hourpress


Radiografia da Notícia

A utilização intensiva do veículo pode acelerar o desgaste do sistema

Esse funcionamento constante em marcha lenta desgasta as velas de ignição

*  Já apresenta problemas por causa do uso severo do veículo

Luís Alberto Alves/Hourpress

A Niterra, multinacional japonesa detentora das marcas NGK e NTK e especializada em componentes para sistemas de ignição e sensores automotivos, destaca seis fatores determinantes para classificar o uso de um veículo como severo - critério estabelecido pelas montadoras para identificar condições mais críticas de operação:

1- Utilização em trânsito intenso;

2- Uso profissional, como táxis, ambulâncias, viaturas de serviço público (polícia, bombeiros, serviços municipais e estaduais) e serviços de aplicativo;

3- Uso em estradas rurais mal pavimentadas ou com muita poeira;

4- Uso com carga ou reboque significativos;

5- Falta de uso regular;

6- Uso em trajetos curtos, impedindo o motor de atingir a temperatura ideal de funcionamento.

 Impactos no sistema de ignição

Constituído por bobinas, cabos e velas, o sistema de ignição desempenha uma função primordial no funcionamento dos motores de ciclo Otto, garantindo a correta queima da mistura ar/combustível. Projetados para operar com diversos combustíveis, esses motores, sejam flex, a gasolina, etanol ou gás, dependem diretamente da correta atuação do sistema de ignição. A utilização intensiva do veículo pode acelerar o desgaste do sistema, afetando sua performance e resultando em dificuldades no arranque desses motores.

“No tráfego intenso, o motor opera continuamente, mesmo sem acrescentar muitos quilômetros. Esse funcionamento constante em marcha lenta desgasta as velas de ignição. Embora esse desgaste seja pequeno, se a condição for mantida por muito tempo irá impactar na durabilidade desses componentes”, explicou Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra do Brasil.

“Outro fator é o acúmulo de resíduo na ponta da vela de ignição que impacta no seu desempenho, aumentando a tensão necessária para a centelha e colocando mais estresse nas bobinas de ignição. As falhas no sistema elevam o consumo de combustível e resultam em emissões de gases prejudiciais, impactando o meio ambiente e o orçamento dos motoristas”, acrescenta Mori.

Para preservar o sistema de ignição, aqueles que enfrentam condições de uso rigorosas devem seguir a tabela de manutenção específica para esse contexto. Em muitos casos, as fabricantes de automóveis recomendam reduzir pela metade o plano de manutenção regular. 

Substituição dos componentes danificados

Em situações em que o sistema de ignição já apresenta problemas por causa do uso severo do veículo, o condutor deve estar atento a sinais como o aumento no consumo de combustível, luz de injeção acesa, dificuldade de partida a frio, falhas nas acelerações, perda de rendimento e marcha lenta irregular.

“No momento da substituição de peças comprometidas, deve-se evitar a utilização de velas inadequadas ao veículo”, explica Mori. “É sempre preferível optar pelo produto específico para assegurar o desempenho adequado. Optar por uma vela com grau térmico incorreto pode causar danos significativos ao veículo.”

A Niterra fornece ao mercado de reposição uma ampla variedade de velas de ignição de alta tecnologia e durabilidade da marca NGK fabricadas com metais nobres, como as séries G-Power (Platina) e Iridium IX (Irídio), que são uma opção para modernizar e melhorar o desempenho do sistema. 

A NGK também oferece as linhas de velas convencionais de níquel, Laser Platinum e Laser Iridium, direcionadas aos veículos que utilizam esse tipo de vela como equipamento original. “Os intervalos de manutenção prolongados das velas das linhas Laser Platinum e Laser Iridium devem seguir o plano de manutenção de uso severo, garantindo que o dia a dia do usuário do carro não seja afetado e proporcionando uma experiência mais eficiente e confiável”, finalizou Mori.

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