- Recursos serão aplicados entre 2020 e 2024 para o desenvolvimento e a produção de novos veículos no Estado de SP
- Para viabilizar aporte, GM contou com participações de sindicatos, empregados, fornecedores, concessionários e governo
- Somado este novo investimento ao do ciclo anterior (2014-2019), este será o maior montante aplicado por uma empresa do setor no período de uma década
Luís Alberto Alves/Hourpress
O presidente da General Motors América do Sul, Carlos Zarlenga, anunciou um novo plano de investimentos da empresa no país. Serão aportados 10 bilhões de 2020 e 2024 para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e a produção de veículos inéditos no Estado de São Paulo, destinados aos mercados da América do Sul.
O anúncio foi realizado durante cerimônia no Palácio do Governo do Estado de São Paulo com a presença do governador João Doria.
“As ações que temos tomado com a participação de nossos parceiros estratégicos viabilizaram este novo e importante plano de investimentos que demonstra o nosso compromisso com o Brasil, nossos empregados, fornecedores, sindicatos e rede de concessionários, além de contribuir para sustentar a liderança de nossa marca Chevrolet", disse Zarlenga.
Somando o plano anterior (2014-2019) com este novo aporte (2020-2024), a GM aportará o maior montante de investimentos de uma empresa na história da indústria automotiva brasileira no período de uma década.
Além do aporte no desenvolvimento e produção de novos veículos, os investimentos também contemplarão novas tecnologias de produtos e manufatura, nas fábricas de São Caetano do Sul (SP) e São José dos Campos (SP).
“Agradecemos a importante participação de nossos parceiros para viabilizar financeiramente nossas operações no Brasil. Precisamos continuar trabalhando no sentido de promover as mudanças necessárias para que o Brasil tenha uma indústria automobilística sustentável e competitiva globalmente. Só assim teremos a chance de sermos protagonistas das profundas transformações que estão acontecendo em nosso setor”, afirma Carlos Zarlenga, e acrescenta: “A indústria automotiva brasileira sofre com falta de competitividade por uma série de fatores, como a carga tributária excessiva e complexa, os custos logísticos amplificados por problemas de infraestrutura e dependência de um único modal de transporte, além dos altos juros. O modelo atual não é sustentável e como líderes de mercado vamos liderar este processo de transformação”.
Liderança de mercado
O investimento de R$ 13 bilhões entre 2014 e 2019 está em fase final de realização e contribuiu para que a marca Chevrolet chegasse à liderança de mercado, posição que mantém desde outubro de 2015. O aporte contemplou:
- Renovação completa da linha de produtos Chevrolet;
- Desenvolvimento de novas tecnologias de eficiência energética dentro do Programa INOVAR Auto. Ressaltando que a GM alcançou neste processo os melhores resultados do programa, com uma média de economia de combustível de 22% na linha, muito superior à média do mercado, que foi de 15,9%;
- Novas tecnologias de conectividade incluindo a nova geração do sistema multimídia MyLink e o sistema de telemática OnStar;
- Expansões nas fábricas de São Caetano do Sul e de Gravataí;
- Ampliação da fábrica de Joinville, que teve a capacidade elevada de 120 mil para 450 mil motores por ano;
- Implementação de inovadoras tecnologias de manufatura 4.0 nas fábricas de São Caetano do Sul, Gravataí e Joinville.
Além da liderança como marca, os investimentos permitiram importantes evoluções de produtos, como a do Onix, que se transformou no carro mais vendido do país, posição que mantém desde agosto de 2015.
A Chevrolet está em seu melhor momento como marca em seus 94 anos de atividades no Brasil. Fechou 2018 na liderança pelo terceiro ano consecutivo com 434,3 mil veículos emplacado e quase 18% de participação considerando os automóveis de passeio e comerciais leves – alta superior a 10% em relação a 2017.
O Onix foi o carro mais vendido no Brasil novamente em 2018, mas com volume recorde de 210,4 mil unidades, o dobro do segundo colocado.
A Chevrolet liderou o segmento dos hatches, que representa 39% do total da indústria, e dos sedãs (21%). Também foi a marca que mais cresceu em volume no segmento dos crossovers e SUVs. Este último já representa fatia de 20%.
“Não buscamos a liderança de mercado como objetivo. Queremos continuar a ser uma marca relevante, especialmente para o cliente, que cresça com uma rede de concessionárias forte e que de retorno para nossos acionistas”, explica Zarlenga.
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