Divulgação
Radiografia da Notícia
* A Volvo Penta está lançando no Brasil o G13, seu primeiro motor movido a biogás, biometano ou GNV (Gás Natural Veicular)
* É a alternativa ideal para propriedades rurais que produzem seu próprio biogás por meio da decomposição de material orgânico
* Mais de 30 unidades já foram comercializadas antes mesmo do lançamento oficial
Luís Alberto Alves/Hourpress
O novo produto fomenta um modelo de negócio que transforma um passivo ambiental em um insumo valioso para empresas e produtores rurais. “Além disso, contribui para expandir a produção e o uso de energia renovável e limpa. É uma solução que diminui em quase 100% a emissão de materiais particulados e cerca de 30% do óxido de nitrogênio”, afirma Gabriel Barsalini, presidente da Volvo Penta América do Sul.
Uso severo
O G13 é um avançado motor de 13 litros concebido para uso severo, com potências de até 400 hp. Tem aplicação prioritária em fazendas, granjas, indústrias alimentícias, usinas de açúcar, destilarias de álcool e frigoríficos. Com alta capacidade de aceitação de carga, robusto e hiperdimensionado, o motor tem todas as partes internas em aço, projetadas para maior durabilidade mesmo em operações intensivas. “Tudo neste produto foi pensado para garantir desempenho e estabilidade na geração de energia, sempre de olho no meio ambiente e nos custos de operação”, assegura Felipe Lopes, diretor de motores industriais da Volvo Penta América do Sul. “É também de fácil manutenção, porque utiliza componentes e filtros já conhecidos de outros motores Volvo Penta”, ressalta.
Opção por tecnologias
Os engenheiros da marca desenvolveram uma configuração na qual o cliente tem à disposição duas tecnologias diferentes para o gerenciamento e injeção de gás, dependendo de suas necessidades de aplicação, perfil de desempenho e perspectiva de investimento. Assim, durante a negociação e o processo de especificação técnica, o comprador pode optar pelos sistemas Motortech ou Woodward, duas fabricantes de renome mundial, líderes em soluções de energia a gás, que têm parceria global com a Volvo Penta.
“Existe uma necessidade crescente por motores movidos a combustíveis renováveis e com menos emissões de poluentes, mas que também tenham alta tecnologia, grande performance e custos adequados”, explica Lopes. O mercado está atento a este tipo de produto justamente pela possibilidade de usar um combustível ambientalmente correto, com a vantagem de baixar os custos operacionais. Cálculos indicam que, se comparado com o diesel na formulação atual, o custo de operar motores industriais com GNV pode ser 22% menor. Se a comparação for com o biogás, o custo pode ser até quase 100% inferior, uma vez que esse combustível é obtido através da utilização de material orgânico gratuito dentro das propriedades rurais. “É um ciclo virtuoso”, destaca Lopes.
A produção de bioenergia é feita por meio do aproveitamento de material orgânico, dejetos de aves, bovinos ou suínos, chorume do lixo, resíduos da indústria alimentícia, de celulose e de álcool e açúcar, além de sobras de unidades fabris petroquímicas e de exploração de gás – estas duas últimas no caso de gás natural. O material é processado num biodigestor, um equipamento que decompõe e transforma os resíduos orgânicos em biogás. Já o biometano é um produto mais límpido e genuíno, purificado do biogás, e pode inclusive ser colocado na rede de gás natural.
Feito no Brasil
O novo motor G13 é fabricado no complexo industrial da Volvo em Curitiba (PR), onde também são produzidos os propulsores dos caminhões e ônibus da marca. O G13 poderá ser exportado para todos os mercados da América do Sul, região onde a demanda por motores a gás está em expansão.
A Volvo Penta é líder mundial em motores de uso marítimo e industrial. Presente em mais de 130 países, em 2024 entregou mais de 35 mil unidades em todo o mundo. No Brasil, além do novo motor a gás, oferece ampla gama diesel de 18 a 1.000 hp, para aplicações em embarcações, implementos agrícolas, geradores de energia etc. Saiba mais em volvopenta.com.br ou @volvopentabr_ind.
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